6. Craqueamento ou pirólise (cracking) :
Como a produção de petróleo não crescia no mesmo ritmo do mercado consumidor, foram realizados estudos no sentido de melhor aproveitamento dos resíduos, levando a indústria ao craqueamento térmico.
Moléculas de C14 a C16 são aquecidas na presença de catalisadores (alumina Al2O3) e sofrem decomposição térmica, produzindo mais gasolina* (faixa de C6H14 aC10H22 ).
* A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos da série dos alcanos ou parafinas, cuja composição química varia de acordo com a destilação fracionada adotada pela refinaria.
A mistura pode ser de : C6H14 a C10 H22
C6H14a C12 H26
Costuma-se representar a gasolina pela fórmula: C8H18 (média entre os componentes da mistura).
C15H32 querosene | " alcanos " C6H14 C7H16 C8H18 C9H20 C10H22 C11H24 C12H26 C13H28 | " alcenos " C9H18 C8H16 C7H14 C6H12 C5H10 C4H8 C3H6 C2H4 ( gás do craqueamento ) |
A produção da gasolina aumentou, apresentando ainda melhor qualidade.
7. Alquilação :
Moléculas pequenas de alcanos e alcenos (resultantes do craqueamento) se juntam, originando moléculas maiores, produzindo mais gasolina (processo inverso do craqueamento). C4H10 + C4H8 -------> C8H18 C3H8+ C3H6 -------> C6H14 8. Índice de octanagem:
- gasolina de baixa octanagem (não resiste à compressão) sofre combustão prematura, pela simples compressão.
- gasolina de alta octanagem (resiste à compresão) sofre combustão diante de uma faísca produzida pela vela do motor.
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